segunda-feira, 20 de maio de 2013

Quando a medicina adentra a Tenda Vermelha - um breve relato sobre o nascimento de meu segundo filho*

*ainda que longo, este relato é muito breve, pois palavras serão sempre insuficientes para descrever o que uma mulher sente ao parir um filho

PARTE 1

Não me lembro exatamente quando eu ouvi falar pela primeira vez sobre a Tenda Vermelha, mas foi no livro de Anita Diamant, cujo título é ‘A Tenda Vermelha’, que eu pude realmente conhecer e me encantar com este lugar.


Um misto de magia e técnica fazia parte deste local que já acolheu a todas nós, mulheres, em uma época anterior a Jesus. Nesta época, em que vivíamos em tendas, a Tenda Vermelha era exclusivamente feminina. Era onde as mulheres se recolhiam a cada Lua Nova para menstruar, e ali passavam de três a quatro dias, repousando, cantando, contando histórias e cuidando umas das outras. Também era na Tenda Vermelha que as mulheres iam parir seus bebês, e como a protagonista da história contada por Anita Diamant se torna uma parteira, o livro é recheado de relatos de partos. Em muitos momentos é como se subíssemos nos tijolos da parteira junto com aquelas mulheres, tamanha é a beleza desta narrativa que nos envolve completamente.

E foi assim que me apaixonei pela Tenda Vermelha, suas histórias e sua força, que nada mais retratam se não a história e força de nós próprias – mulheres.

Então passei a desejar o nascimento de meu filho Lucas neste ambiente. Não falo aqui dos aspectos físicos – a tenda, o chão de terra, os tijolos... Falo deste ambiente que nos escapa aos olhos, mas não ao coração. O cuidado, a atenção, a dedicação à vida e ao feminino, o respeito, a paciência, a sabedoria, a força, a técnica, a segurança e a confiança. Esta era a minha Tenda Vermelha, onde eu queria parir meu filho. Para que eu pudesse viver isso minhas escolhas de ter um parto domiciliar planejado e a companhia de uma doula, e ainda um médico em quem eu confiasse de backup para o caso de precisar, foram fundamentais.

Minha gestação foi saudável e então eu cheguei às 40 semanas como grande parte das gestantes – ansiosa, dores nas costas e muitas contrações de Braxton. Eu vivia aqueles dias intermináveis de final de gestação tentando me distrair e não ficar presa à ansiedade de ter meu bebê logo em meus braços.

Foi em um sábado, após ter comido tacos mexicanos e sorvete no almoço e caminhado bastante com meu marido à noite, que meu trabalha de parto começou. Estávamos em casa, nossa filha já havia adormecido e eu pedi a ele que fizéssemos alguns exercícios de yoga e que ele me fizesse uma massagem. Então montei nosso tapete no chão, cobri com um edredom bem fofinho e cheiroso, coloquei uma música tranquila e nos alongamos, respiramos, nos massageamos e nos beijamos.

Após nos beijarmos senti uma contração muito forte. Sabia que era uma contração, mas pensei que era apenas uma resposta ao ‘exagero’ daquele dia. Foi muito forte e dolorida e demorou a passar. “Está chegando” eu pensei toda feliz!

Mas aquela não foi uma contração isolada como eu havia pensado, meu trabalho de parto de fato começara. Parecia, porém, que alguma coisa estava errada, pois estava tudo forte e intenso demais. As contrações começaram já com 5 minutos de intervalo e 1 minuto de duração em média. Por um momento eu pensei “esse bebê vai nascer logo.....”

Pedi a meu marido que ligasse para uma das parteiras e então eu falei com ela. Avisei que o trabalho de parto havia começado. Fiz o mesmo com a Talia, minha doula e amiga ou amiga e doula.

Tudo acontecia muito intensamente e subitamente eu fui arrebatada por uma grande necessidade de me concentrar. Tudo aquilo era forte e repentino de mais. Nada do que havia me programado para fazer quando ‘começasse’ foi possível: aromatizar o ambiente, fazer uma refeição leve, descansar, tomar um banho, arrumar o quarto, trocar a roupa de cama..... A dor era incrivelmente forte. Sim, o nome daquilo que eu sentia era realmente DOR e em uma potência que eu desconhecia até então.

Eu buscava em mim referências de algo que pudesse me ajudar e aliviar: posturas com o tronco inclinado para frente, rotação de quadril, abertura do maxilar, respirações com som....mas nada parecia conseguir chegar naquela sensação dolorosa que parecia estar tão profundamente inacessível.

Meu cérebro me dizia que aquilo não tinha lógica. Onde estavam as fases do trabalho de parto? E os intervalos entre as contrações para refazimento da mulher? Então pedi ao meu marido que ligasse para as meninas e dissesse para elas virem. Eu não queria mais estar sozinha, estava um pouco assustada. Ele ligou e vendo a intensidade de tudo o que eu sentia, começou a arrumar a banheira que havíamos comprado. Ahhhhh esta abençoada banheira, que eu cheguei a cogitar não comprar porque, afinal, eu iria usar toda a relação de posturas e respirações que tinha aprendido, praticado e ensinado ao longo dos últimos três anos trabalhando com gestantes... Esta banheira foi a salvação.

Tão logo meu marido terminou tudo (claro que primeiro ele inundou o banheiro e o quarto porque deixou o chuveirinho escapar para fora da banheira!) a Adelita, uma das enfermeiras, chegou. Ela me examinou e nosso caminho ainda seria longo, eu estava entre 4 e 5 cm de dilatação. Não era um parto a jato e por isso muito intenso, como eu chegara a cogitar no início. Eu me lembro de ter pensado assim “Beleza, então vamos lá... este é o meu trabalho de parto. Não é o do livro, nem o do vídeo da internet, nem o das fotos – é o meu e eu vou vive-lo”.

No nascimento da minha primeira filha, ainda que eu tivesse tido uma cesariana, meu trabalho de parto havia sido bem como o que é descrito nos gráficos e livros – fase latente e fase ativa. E eu tinha esta referência, mas aquilo que eu estava vivendo era totalmente diferente. Diferente de tudo que eu havia imaginado.


Então decidi entrar na banheira para ver se ‘aliviaria’. A banheira fez com que o trabalho de parto pudesse acontecer, sem ela eu não sei como teria sido. A imersão na água tornava a dor um pouco menos intensa, mas ainda assim não havia alívio, nem intervalo. E foi ali, dentro da água, que eu ganhei mais dois braços e duas pernas que se somaram às minhas durante todo o tempo em que meu corpo trabalhou para trazer meu filho ao mundo. Sem perguntar ou sugerir, meu marido entrou na banheira comigo e era como se ele tivesse se acoplado em mim, era como se eu não existisse sem ele. Ele se mexia junto comigo, me sustentava, me acariciava, se afastava e reaproximava sem que eu precisasse dizer nada, ou quase nada. Ele parecia entender tudo o que eu ‘não dizia’, pois para mim falar representava um esforço homérico naquele momento. Falar era como ter que percorrer um longo e escuro corredor. Era como se eu estivesse sentada bem lá no fundo deste corredor e olhasse aquela luz lá na outra ponta. Falar era ter que ir até lá e eu não queria gastar minhas forças com aquilo.

Não sei quanto tempo ficamos nesta dança, em uma sincronia perfeita! Me lembro de um momento em que ele falou que precisava fazer xixi, então pensei ‘ai, que droga!’, foi como relembrar que ele era outra pessoa e não uma extensão de mim mesma. Meu marido foi incrivelmente parceiro e homem durante o nascimento de nosso filho, e quando me lembro de tudo que passamos a palavra que me vem à mente para descrevê-lo é NOBRESA. Ele foi gentil, foi cavalheiro. Estava sempre ali, me dando o apoio que precisava.

A madrugada foi correndo e ora entrava uma, ora outra daquelas mulheres que me acompanhavam. Elas traziam água quente para colocar na banheira, traziam chá, água, suco, comida, me examinavam, me acalmavam, me deixavam .... Me lembro de um momento em que pedi a meu marido que chamasse a Talia. Eu queria reclamar, dizer que alguma coisa estava errada, que aquilo não tinha lógica de estar acontecendo. Queria chorar, gritar, questionar porque estava demorando tanto e porque tanta dor. O que eu estava fazendo de errado, o que mais tinha para ser feito.... Então a Talia entrou no banheiro e frustrou todas as minhas expectativas..... Com aquela voz melosa e aquela cara de ‘ai que felicidade’ ela disse “ooooi, tá tudo bem né?! Você está ótima, está tudo certo, tá tudo lindo! Você está fazendo tudo que precisa e está tudo evoluindo super bem”.

Não deu nem tempo de eu reclamar porque já veio outra contração! E eu me dei conta de que realmente estava tudo certo. ‘Putz’, eu pensei, ‘que merda, então é isso mesmo’. Xingar durante o trabalho de parto era algo que eu jamais imaginei que faria, pois o fiz várias vezes mentalmente. Havia momentos em que a dor era tanta, que um misto de raiva e indignação me invadiam e então eu esbravejava mentalmente enquanto soltava um longo e contínuo ‘uuuuuhhhhhhhhhhh’ ao expirar, e isso me ajudava.

Eu não sabia que horas eram nem ha quanto tempo estava ali, mas de repente minha filha entrou no banheiro. Meu marido e a Talia falaram que a mamãe era corajosa e estava ajudando o maninho a nascer. Então ela passou aquela mãozinha doce no meu rosto, sentou-se no vaso e colocou os pezinhos dentro da banheira. Meu Deus, aquilo era muito importante para mim! Minha filha, através de quem eu aprendi tanto, estava ali e demonstrava da forma como podia que era solidária a mim. Eu já não conseguia dizer quase nada e me lembro de me esforçar para sorrir pois tudo que havia imaginado dizer naquele momento não era possível.

Pela janela do banheiro eu percebi que o dia começava a chegar, mas muitas vezes minha sensação era de que eu não havia saído do lugar.... Então comecei a sentir umas contrações seguidas de vontade de fazer força. Aquilo era novo e como era bom! Era bom poder fazer algo, no caso, fazer força. E também era sinal de que meu filho estava próximo. Era muito bom saber disso!

Passado um pouco mais de tempo eu me enjoei daquela banheira. Já era dia quando saí dali, de uma hora para outra aquela água já não me atraía mais. Eu sentia muito calor e me acocorava quando vinham as contrações. A dor continuava muito forte e eu me concentrava em viver o momento sempre que meu cérebro queria começar a questionar e indagar.

Viver aquilo e não pensar sobre aquilo era o que eu tinha que fazer. Meu marido me apoiava e me sustentava, as enfermeiras monitoravam o bebê, que estava bem, a Talia estava ali para o que eu precisasse, minha filha agora já com minha mãe e minha irmã, então eu só tinha que viver aquilo que a vida me pedia. Não, não estava sendo do jeito que eu imaginava, não estava sendo como eu desejava, mas estava sendo real. Aquele era o meu trabalho de parto, era o que eu e meu bebê tínhamos para viver juntos. Não havia nada de romântico, nem de poético, eu já não estava mais tão forte, e não via nada daqueles lindos vídeos de parto com música suave que tem na internet naquilo que eu vivia. Mas em nenhum momento eu sofri. Não havia sofrimento. Havia dor, força, coragem, às vezes raiva, mas não sofrimento.

As contrações de puxo iam ficando mais e mais fortes e já podíamos sentir a cabecinha do bebê quando eu fazia força. Meu filho estava ali, tão perto de nascer. A grande hora parecia ter chegado! As meninas começaram a arrumar o quarto para a chegada do bebê - caixinha com itens de cuidados para o recém nascido, lençol limpo em baixo de mim, aquecedor. Mas as contrações vinham e iam e o bebê não chegava.

Então, em um toque, a Aline disse ‘ele está transverso’. Meu bebê havia entrado mal posicionado no canal de parto, isso é o que significa ‘ele está transverso’. ‘Tudo bem’ eu pensei, para tudo tem um jeito’. E realmente, elas trocaram algumas palavras e começaram algumas manobras para tentar girar o bebê. Naquele momento nós erámos em quatro mulheres, uma de cada lado do meu quadril e outra tentando girar o bebê com os dedos enquanto eu fazia força. Não sei quantas vezes tentamos... o bebê começou a responder, começou a girar, mas recuou e voltou para a posição original. Ele não estava respondendo à manobra, mas estava bem.

Eu sentia muito calor, era como se todo o meu corpo transpirasse o tempo todo. Eu caminhava, me acocorava, ficava de quatro, entrava no chuveiro. A dor era muito forte, era como se houvesse uma bola de canhão dentro do meu quadril. Eu me movimentava como podia, eu estava fazendo o meu melhor, todos estávamos. Elas tentaram mais e mais vezes girar o bebê, mas ele não respondia. Chegou um momento em que comecei a pensar “Algo precisa acontecer”, “Este bebê tem que nascer”. Eu me sentia já cansada e sem forças mas sabia que ainda tínhamos muita coisa para fazer e então pedi que falassem para minha irmã sair de casa com minha filha, e pedi que minha mãe viesse até onde eu estava para fazer uma prece. Minha mãe estava na minha casa mas não estava conosco, este era nosso combinado, de que ela só viria ficar perto de mim se eu pedisse. E naquele momento eu pedi.

Minha mãe, com quem aprendi minha fé e espiritualidade, era quem eu precisava naquele momento para fazer uma prece e pedir aos bons espíritos que me descem força, intuição, coragem.

Foi um momento lindo. É sempre o momento que lembro primeiro quando penso no meu parto. Eu estava dentro do box com meu marido e minha mãe ficou do lado de fora. Então ela proferiu uma linda prece e depois começou a cantar. Cantou a música que eu queria ouvir – “Quanta luz” – sem que eu precisasse pedir. Eu quase não conseguia falar e tudo o que eu conseguia pensar era que meu filho estava nascendo e que eu estava ali para viver o que fosse preciso. Eu ficava quase o tempo todo com os olhos fechados, já não falava ou ouvia ou enxergava quase nada, me sentia tão profundamente dentro de mim. Quando o silêncio se fez eu me levantei e pedi uma colher de melado. Queria algo para me dar energia, pois estava decidia a fazer tudo para meu nascer. Fui caminhando para o quarto e pensava ‘é agora’, ‘filho, está na hora, vamos nascer’.

Então eu me posicionei na cama para que a Aline fizesse um toque. Depois daquele toque, pela primeira vez durante todo o trabalho de parto eu experimentei um intervalo, uma deliciosa sensação de NADA. Não havia dor, não havia peso, não havia nada. Meu corpo ficou tão leve e eu me sentia profundamente relaxada, solta. Me lembro de ouvir a voz de minha mãe dizer ‘ela dormiu’. Mas eu não estava dormindo, eu também não estava acordada. Eu estava parindo.

De repente senti a mão da Adelita me tocar e ela chamar ‘Inês’. Então abri os olhos e ela me falou ‘a gente vai precisar ir para o hospital, o bebê expeliu mecônio e ele não está respondendo às manobras, mas ele está bem. É só usar o vácuo para corrigir a cabecinha que ele vai nascer de parto mesmo.................................................................................................’

Ela continuou falando algumas coisas sobre o bebê, sobre já ter ligado para o médico e eu simplesmente não conseguia dizer nada. Eu estava nua, toda suada, mal conseguia falar... Não sabia que horas eram, há quanto tempo eu estava ali naquele trabalho de parto. Por alguns segundos algumas cenas no livro ‘A Tenda Vermelha’ passaram pela minha cabeça. Haviam partos em que em um dado momento a parteira já não tinha mais o domínio, elas diziam que a sombra da morte havia entrado na tenda. Dali em diante havia que se contar não apenas com a técnica, o conhecimento e a força, mas também com a sorte. Bem, eu já não vivia mais naquela época. Como diz Janet Balaskas, somos mulheres abençoadas em viver em uma época na qual não precisamos dispor de nossas vidas para a chegada de nossos bebês, temos a medicina para usarmos quando a natureza precisa de ajuda!

Então olhei para o canto do quarto e vi uma calça jogada no chão. Me levantei e fui para pegar a calça, junto tinha uma camiseta e fui vestindo. Aquilo estava realmente acontecendo..... mas eu não iria fraquejar naquela hora, não iria surtar e chorar depois de tudo que já tinha vivido com meu filho, e a tristeza ou a decepção não teriam lugar em meu coração. Incrivelmente eu não estava me sentindo tão arrasada como imaginei que me sentiria se isso acontecesse. Para mim estava claro que a decisão de ir para o hospital era a melhor. Não precisava ficar explicando.... Não sei como e nem porque, mas era como se eu estivesse plenamente de acordo, era como se meu corpo soubesse e entendesse – precisamos de mais ajuda.

Mas havia um problema. O médico que eu havia escolhido para me atender caso precisasse estava de plantão no único hospital da cidade que meu plano de saúde não cobre. A Adelita ligava para o médico, que ligava para um colega para tentar substituí-lo e também ligou para o outro hospital para ver quem estava de plantão...... Mas antes que este problema pudesse entrar em mim e me ‘desconcentrar’ meu marido disse ‘a gente paga, vamos onde ele está’. Ouvir aquilo foi maravilhoso e por isso eu sou imensamente grata a este meu companheiro! Sabia que não tínhamos aquele dinheiro, mas sabia também que não tinha tanta chance de terminar aquela história bem se não fossemos ao encontro do médico. Pensar em outro médico me atender naquelas condições era horrível. Meu marido bancou a decisão de se virar para conseguir pagar o hospital e aquilo me livrou de ter que raciocinar ou decidir.

Uma paz e uma tranquilidade tomavam conta de mim. Eu estava com as pessoas certas e não sentia medo. Estava cercada de amor, cuidado e segurança. Foi muito bom não precisar me despedir da minha filha para sair de casa... foi muito bom ela já não estar mais lá. Havia lágrimas nos olhos de algumas daquelas mulheres que ficaram na minha casa enquanto eu ia para o hospital – Aline, Maria Rita e Talia. Todas sabiam o quanto eu queria viver aquele momento, o quanto eu me preparei e me planejei, mas não seria possível..... a vida me pedia algo diferente e lá fomos nós – a Adelita, minha mãe, o Márcio e eu – ao encontro da medicina.

O QUE ACONTECEU NO HOSPITAL EU AINDA VOU ESCREVER.......
É QUE É MUITA EMOÇÃO!!!!!

6 comentários:

  1. Incrível!Emocionada com seu relato e com a relação de companheirismo com o seu marido e sua família!!

    ResponderExcluir
  2. Lindo relato Inês, fiquei emocionada. Parabéns pelo trabalho que realiza, parece ser feito com muito amor.

    ResponderExcluir
  3. Não pude contar as lágrimas, Inês!
    Vou esperar pela continuação, com certeza!
    Bjs.

    ResponderExcluir
  4. Nossa sempre me emociono qndo leio seus relatos. Que lindo momento. Um dia espero poder ter esse prazer. Parabéns minha queria...

    ResponderExcluir
  5. Lindo relato! Estou curiosíssima para ler a continuação.
    Abraços!

    ResponderExcluir
  6. Pelamordedeus ! Cadê a continuação ?!?!?!?! Estou aflita pra saber o final da história.

    ResponderExcluir