São os filhos e as filhas da ânsia da vida por si mesma.
Vêm através de vós, mas não de vós.
E embora vivam convosco, não vos pertencem.
Podeis outorgar-lhes vosso amor, mas não vossos pensamentos, porque eles têm seus próprios pensamentos.
Podeis abrigar seus corpos, mas não suas almas; pois suas almas moram na mansão do amanhã, que vós não podeis visitar nem mesmo em sonho.
Podeis esforçar-vos por ser como eles, mas não procureis fazê-los como vós, porque a vida não anda para trás e não se demora com os dias passados.
Vós sois os arcos dos quais vossos filhos são arremessados como flechas vivas.
O Arqueiro mira o alvo na senda do infinito e vos estica com toda a Sua força para que Suas flechas se projetem, rápidas e para longe.
Que vosso encurvamento na mão do Arqueiro seja vossa alegria: pois assim como Ele ama a flecha que voa, ama também o arco que permanece estável.”
Gibram Khalil Gibram
Hoje, pela primeira vez, deixei minha filha sozinha na escola.
Vê-la entrando para salinha sem ao menos olhar para trás para dizer “tchau mamãe” fez-me lembrar da poesia de Gibram e do apego que desenvolvemos pelos filhos. Acreditamos que eles precisam de nós, quando somos nós quem criamos dependência deles.
Amiga, concordo com vc e assumo que sou totalmente dependente da minha filhinha, é que aquele cheirinho bom de bebê/criança pequena vicia!!!
ResponderExcluirMas falando sério, nós mães temos que praticar o desapego mesmo, pois nossos filhos são do mundo, né?!
Bjinhos!