sábado, 25 de setembro de 2010

Mas afinal, o que é uma Doula?



A palavra doula vem ganhando cada vez mais popularidade. Muitos ainda acham-na estranha, outros realmente não a conhecem. Fato é, que esta palavra de origem grega, cujo significado é “mulher que serve”, começou a ser largamente utilizada dentro da humanização do nascimento na década de 90 por dois pesquisadores americanos, Klaus e Kennell.

Atualmente a doula vem ganhando popularidade em nosso país, sendo tema de uma matéria de mais de 20min no programa Mais Você no último dia 11 de agosto (Assista matéria aqui), e passando a integrar o tradicional Dicionário Aurélio em sua 5ª edição revisada e ampliada (Veja matéria aqui).

A doula existe, no cenário do nascimento, desde que existe o próprio nascimento. A mulher que está parindo sempre esteve acompanhada por outras mulheres, e é comum vermos representações de cenas de partos da idade média, ou mesmo mais antigas (da época do Egito e da antiga Índia), nas quais há mulheres apoiando a parturiente. Essas mulheres que apóiam, seguram a mão, olham no olho, buscam água, secam o suor, abraçam..., são as doulas.

Companheiras e servidoras fiéis daquelas que estão dando à luz, essas mulheres desapareceram da cena do parto por muitos e muitos anos. Quando o nascimento passou a ocorrer nos hospitais e não mais em casa, achou-se que essa figura não era mais necessária, já que o obstetra passou a cuidar de todo o nascimento, o pediatra a cuidar do bebê e as enfermeiras se responsabilizavam por providenciar tudo que fosse necessário a eles.

E aconteceu que por muitos e muitos anos as mulheres ficaram sem ser cuidadas durante o nascimento de seus filhos!

Hoje, muitas grávidas, apesar de estarem em centros urbanos e ganhando seus bebês em hospitais, desejam vivenciar a experiência de dar a luz a seus filhos de forma ativa, consciente e prazerosa. Neste contexto aquelas mulheres que apóiam voltam à cena do nascimento, com o nome de doulas, comprovando que são de grande importância neste momento mágico e intenso da vida de qualquer pessoa.

A doula não irá querer que você tenha um parto normal, ou na água, ou que não tome anestesia, ou que fique de cócoras, ou qualquer outra coisa. A doula apenas deseja poder proporcionar à mulher uma experiência de parto positiva, contribuindo desta forma para o nascimento de uma mãe mais segura, gratificada e orgulhosa da sua experiência de parir um filho.

A doula é, portanto, quem cuida da mulher que está parindo. Ela cria vínculo com essa mulher, estabelece uma relação de confiança e tem plena convicção na capacidade fisiológica do corpo feminino de dar a luz a seus filhos. Ela entra como a mão amiga e passa a incentivar e apoiar toda e qualquer decisão informada da mulher.

É importante compreender que a doula não decide nada, nem antes e muito menos durante o nascimento. Ela trabalha com um suporte informativo prévio onde busca passar à gestante todo conhecimento que ela precisa para tomar suas decisões. E, durante o trabalho de parto em si, ela trabalha com um suporte físico e emocional, utilizando técnicas diversas, sempre não farmacológicas, para alívio de desconfortos e busca de serenidade.

A figura da doula está relacionada ao parto via vaginal porque uma mulher que tem uma doula torna-se mais confiante, mais ativa dentro do trabalho de parto, passando a trabalhar a favor de seu corpo e do nascimento de seu filho. Então, ter um parto via vaginal, sem tantas intervenções e sofrimento, mais rápido e satisfatório, passa a ser uma realidade e não um sonho distante, quase impossível.

Vai parir? Contrate uma doula!!!

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